Vidal tem mais de 30 cavalos e virou garoto-propaganda do turfe entre chilenos

Vidal em ação pelo Flamengo. Foto: Buda Mendes/Getty Images
Vidal em ação pelo Flamengo. Foto: Buda Mendes/Getty Images

Faltavam poucas horas para o duelo entre Flamengo e Corinthians, pelas quartas de final da Libertadores, quando um dos novos reforços rubro-negros, Arturo Vidal, surpreendeu ao abrir uma transmissão ao vivo em sua conta no Instagram para mostrar um de seus cavalos na rede social.

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Ainda que não seja algo normal no meio, nada que afetasse o seu rendimento. Ele participou somente dos minutos finais na vitória de 1 a 0 que garantiu os cariocas nas semifinais da competição.

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O torcedor do Fla estĂĄ de certa forma acostumado com atletas que tĂȘm no turfe o segundo esporte preferido.

Principal jogador do clube hoje, o uruguaio Giorgian Arrascaeta nunca escondeu a sua paixão pela modalidade e teve no seu pai, um antigo jóquei, a sua inspiração. O seu nome, inclusive, vem de um dos cavalos que a família tinha no passado.

Nada de novo, portanto, no Ninho do Urubu.

Ainda assim, Vidal leva o assunto para outro nĂ­vel. O meio-campista de 35 anos Ă© visto no Chile como um nome importante na luta do turfe com o tĂȘnis pelo posto de segundo esporte nacional. A obsessĂŁo pela corrida de cavalos entre os chilenos Ă© tĂŁo grande que existe atĂ© mesmo uma rĂĄdio com programação, em boa parte dela, dedicada ao esporte.

Ao todo, a Carrera 960 AM possui mais de 10 horas diĂĄrias para programas ao redor do tema.

O ex-jogador de Bayern de Munique e Inter de MilĂŁo, que na infĂąncia sonhava em ser cuidado de cavalos, investe alto nos animais e possui mais de 30 em suas propriedades. Um deles chamado “Il Campeone”, batizado assim quando defendia a Juventus, chegou a ser vendido a empresĂĄrios norte-americanos por US$ 2 milhĂ”es (R$ 10 milhĂ”es) depois de acumular diversas vitĂłrias locais.

Vidal transformou a sua paixão em um negócio que ele não descarta virar a sua maior ocupação quando pendurar as chuteiras.

Ao erguer a taça da Copa América em 2015, por exemplo, ele pegou todo o dinheiro da premiação do título e investiu na compra de novos cavalos.

Mesmo quando estĂĄ de fĂ©rias, como em ida recente para os Estados Unidos, o atleta nĂŁo se desliga totalmente e tira um tempo para acompanhar os animais. É algo que se tornou parte de sua rotina diĂĄria.

“Todas as manhãs, ele nos liga ou envia mensagem pelo WhatsApp para perguntar como estão os seus cavalos. Quando eles vão correr e, por algum motivo, o seu sinal de internet não está muito bom, ele nos pede para que lhe liguemos para que, assim, possa escutar a prova”, revelou um de seus primos, Carlos Aliaga, em entrevista ao jornal El Dínamo.

Ainda em fase de adaptação no Flamengo, o chileno agora estå mais próximo de seus animais depois de uma carreira de suc

(De Lisboa)