VAR da Série B passa por crise financeira
Alívio para torcedores que reclamavam, e ainda o fazem, da arbitragem brasileira, o VAR da Série B do Campeonato Brasileiro, que foi implantado no segundo turno da competição ainda no ano de 2021, passa por uma crise financeira entre a empresa que é responsável pelo serviço prestado à CBF, a Sportshub, e as suas empresas parceiras nos estados. As terceirizadas pedem garantias, além de cobrarem o repasse financeiro, para que continuem trabalhando nesta reta final da Série B.
O desgaste provocado pelo caso fez com que a CBF, nos bastidores, agisse para que nenhum problema acontecesse no período decisivo da competição, que está em suas últimas cinco rodadas. A entidade máxima do futebol nacional já estuda, inclusive, a contratação de outra empresa para prestar o serviço a partir da temporada de 2023.
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Sérgio Gomes, sócio-administrador da Sportshub, em contato com o ge, informou que não há irregularidade no pagamento para as empresas parceiras e afirmou que, caso haja em algum momento, a dívida será negociada e paga: "A gente paga o que deve. Se proceder (a cobrança), a gente paga. Se não tiver dinheiro para pagar no momento, a gente negocia e vai pagar".
O contrato da Sportshub com a CBF, também de acordo com a apuração feita pelo ge, é de R$ 12 mil por partida realizada, tendo o valor total estimado em R$ 3 milhões para o serviço prestado para as Séries B, C e D. A cobrança, negada pelos administradores da empresa, seria no valor de R$ 2 milhões.