A Sampdoria recebeu um envelope em branco com uma bala de espingarda dentro e uma carta com uma ameaça: "Desta vez está em branco, da próxima vez será real."

Os eventos ocorreram na sede do clube, na Corte Lambruschini, e a mensagem foi dirigida a Edoardo Garrone, ex-presidente do time genovês, e a Massimo Ferrero, maior acionista desde 2014.

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A divisão de investigações gerais e operações especiais, órgão do Ministério do Interior, investiga a origem da ameaça.

A Sampdoria é neste momento o penúltimo classificado da Série A com nove pontos, bem distante do Spezia, que tem 18 e é o primeiro time fora da zona de degola. Uma situação desportiva complicada que se agrava com os problemas financeiros do clube e que os adeptos atribuem à gestão Garrone-Ferrero.

Ferrero, que está no comando desde 2014, é responsabilizado pela gestão econômica, enquanto Garrone é responsabilizado pela má escolha de deixar Ferrero como seu sucessor no cargo de técnico principal.

Na mesma manhã, um grupo de 70 torcedores protestou contra ambos na sede do grupo ERG, cujo presidente é Garrone. Os torcedores, segundo relatos da mídia local, acenderam bombas de fumaça e colocaram uma faixa com a mensagem "Garrone-Mondini, que pena".

Vale lembrar que também nessa semana o jogador da Roma, Nicolò Zaniolo, foi ameaçado de morte por pessoas aparentemente armadas. A polícia chegou ao local e evitou que a situação piorasse. O fato ocorreu após a derrota do time da capital italiana para o líder Napoli por 2 a 1.

Outro que também tem recebido ameaças tem sido Domenico Berardi. Neste caso, por supostos torcedores do Milan depois que o Sassuolo passou por cima do atual campeão nacional, em pleno San Siro, por 5 a 2.