Virginia Fonseca: diagnóstico da influenciadora alerta para riscos da cárie não tratada
A influenciadora digital Virginia Fonseca, de 23 anos, compartilhou em seu perfil no Instagram, na última sexta-feira, ter recebido um diagnóstico de disfunção temporomandibular (DTM) que foi agravado por uma cárie.
— Fiquei sabendo o quão grave é hoje. Uma cárie que me causou isso (a disfunção temporomandibular) — disse a influenciadora.
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O problema seria uma das causas das dores de cabeça constantes de Virginia, que já mencionou outras vezes sofrer de cefaleia tensional e ter sido hospitalizada por um quadro de cefaleia refratária à analgesia convencional, quando os analgésciso tradicionais não conseguem eliminar as dores.
A DTM é um mau funcionamento da articulação temporomandibular (ATM), mecanismo responsável por movimentos com a mandíbula. O quadro pode ser causado por hábitos repetitivos que afetam negativamente a região, como apertar muito os dentes durante o sono – geralmente ligado a casos de bruxismo –, roer unhas, estresse excessivo, entre outros, o que causa dores.
O problema costuma ser multifatorial, e condições dentárias, como cárie, abscessos e outras doenças periodontais, podem agravá-lo. Isso porque, embora não esteja atrelada à articulação, a dor no dente costuma se irradiar pelo maxilar e chegar até o local, piorando os sintomas da DTM.
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Como é o tratamento da DTM?
O tratamento da disfunção diagnosticada em Virginia varia de acordo com o paciente e com o quadro apresentado. Em casos mais leves, pode envolver somente o controle dos fatores que estão causando o problema, sessões de fisioterapia ou o uso noturno de uma placa de acrílico, conhecida como placa de mordida, que impede o apertar dos dentes durante a noite.
Podem ser realizadas ainda infiltrações com medicamentos para aliviar a inflamação local, como corticoides, e substâncias para lubrificar a articulação, como ácido hialurônico. A cirurgia é a última opção para resolver a DTM, adotada apenas em casos mais avançados.
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Quais os riscos da cárie?
A relação entre a cárie e o problema na articulação relatado por Virginia chama atenção para as consequências que os danos no dente não tratados podem gerar. As lesões dentárias são causadas por ácidos produzidos pelas bactérias presentes naturalmente na boca quando elas se alimentam dos restos de comida, que se acumulam na região sem a higienização bucal correta.
No início, as lesões começam a ocorrer no esmalte do dente, camada mais externa. Nesse momento, é possível observar algumas manchas mais escuras na superfície dentária, o que já demanda um tratamento com um especialista. Isso porque, com o tempo, o dano vai avançando até chegar na dentina e outras camadas internas do dente.
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Por ser um parte interna, quando a cárie chega na dentina a pessoa começa a sentir dor e sensibilidade exacerbada no dente em momentos como ao mastigar ou no contato com o frio. O maior problema é logo em seguida: se continuar a não ser tratada, a cárie chegará à polpa dentária, que é onde ficam os nervos e vasos sanguíneos.
Nesse estágio, o risco de infecção e formação de abscesso (bolsa de pus) na raiz do dente é alto. Costuma provocar um grau maior de dor e demanda um tratamento de canal. Quando a cárie chega a atingir a extremidade da raiz, pode causar uma infecção profunda com abscesso, e será necessária uma cirurgia dentária para tentar salvar o dente. Em casos mais avançados, pode não haver alternativa, e o dentista precisará extrair o dente.