São Paulo vai precisar de R$ 160 mi com venda de atletas em 2020 para evitar déficit

Leco tentará aprovar seu orçamento polêmico na quinta-feira (Marcello Zambrana/Agif)
Leco tentará aprovar seu orçamento polêmico na quinta-feira (Marcello Zambrana/Agif)

O orçamento do São Paulo para 2020 ainda terá de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo na noite da próxima quinta-feira, mas já está causando enorme polêmica no Morumbi. Tudo porque uma das metas será arrecadar R$ 160 milhões com a venda de atletas ao longo da próxima temporada.

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É, de longe, o clube brasileiro com a projeção mais alta. Em 2019, o Tricolor havia criado o objetivo de arrecadar R$ 122 milhões com transferências de jogadores, mas, com menos de duas semanas para o ano acabar, o São Paulo ainda precisa de R$ 50 milhões para bater a meta.

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Se não vender ninguém até o Réveillon, o clube vai fechar 2019 com um déficit muito superior a R$ 100 milhões. As contas já estavam no vermelho em R$ 77 milhões após os oito primeiros meses do ano. Desde então, o Tricolor recebeu duas péssimas notícias: vai ter de pagar R$ 30 milhões a uma empresa que comprou Ricardinho para o São Paulo em 2002 e R$ 25,7 milhões à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

O São Paulo demonstra otimismo em relação à possibilidade de negociar Antony nos próximos dias. Há quem garanta que existe negociação avançada com um clube alemão. “Estamos tentando nos aproximar dos 20 milhões de euros para bater o martelo”, explica um dirigente.

Resta saber qual é o tal time da Bundesliga, já que o RB Leipzig desistiu de Antony e o Borussia Dortmund nunca passou de uma sondagem.

Diante desse quadro extremamente complexo nas finanças tricolores, os investimentos em contratações para a próxima temporada serão poucos e modestos. O torcedor não deve esperar pela chegada de jogadores muito famosos ou com salários altos.

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