Recurso de Daniel Alves cita até casos de agressão sexual envolvendo menores; Entenda

O lateral da Seleção Brasileira na Copa do Catar foi preso provisoriamente há duas semanas acusado de agressão sexual a uma mulher em uma boate em Barcelona

Na última quarta-feira (11), os advogados de Daniel Alves apresentaram recurso pedindo liberdade condicional à Justiça do país europeu. Foto: Miguel Schincariol/Getty Images
Na última quarta-feira (11), os advogados de Daniel Alves apresentaram recurso pedindo liberdade condicional à Justiça do país europeu. Foto: Miguel Schincariol/Getty Images

A defesa do jogador Daniel Alves segue tentando livrar seu cliente da prisão na Espanha. O lateral que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Catar foi preso provisoriamente há duas semanas acusado de agressão sexual a uma mulher em uma boate em Barcelona, na antevéspera do Réveillon.

Na última quarta-feira (11), os advogados apresentaram recurso pedindo liberdade condicional à Justiça do país europeu. Segundo o portal UOL, que teve acesso ao documento, a defesa listou 10 casos polêmicos, relembrando até agressões a menores para tentar livrar atleta.

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Um dos casos listados ficou famoso como "La Manada", quando em 2016, um estupro coletivo foi julgado no primeiro momento como "abuso sexual". Nessa situação foi criado o termo "intimidação ambiental", onde o local da violência é tipificado como geralmente ameaçador, inibindo a da vítima.

Neste caso, os advogados de Daniel Alves usam vídeos que mostram que a boate onde ele estava com a vítima não era um ambiente tóxico.

Outros casos como abusos sexuais a menores de idade e também situações onde a preocupação era a fuga do acusado por se tratar de pessoas de outras nacionalidades. Nessa situação a defesa cita que Daniel Alves está disposto a ficar no país e se apresentar à Justiça sempre que necessário.

Eles também lembram que o atleta tem nacionalidade espanhola e reside na Espanha, e cita um caso em que um homem na mesma condição foi colocado em liberdade para responder o processo.

A prática de buscar casos parecidos para mostrar precedentes é algo normal no Direito. O que complica a situação do jogador é que o caso tem "mais indícios que o comum", de acordo com a análise da advogada da denunciante, Ester García López.