Mike Tyson diz que morte da mãe “foi uma das melhores coisas que aconteceu”
Conhecido por polêmicas tão fortes quando seus golpes nos tempos de boxeador, Mike Tyson voltou a fazer declarações típicas de capas de jornal. Dessa vez ele falou sobre a perda da mãe, quando ele ainda tinha 16 anos e vivia no Brooklyn, em Nova York.
Tyson falou da dor da partida de sua mãe Lorna, mas vê o fato como algo positivo.
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"Sabe, uma das melhores coisas que já aconteceu comigo é que minha mãe morreu. Porque minha mãe teria me criado. De jeito nenhum eu entraria em uma briga de rua. De jeito nenhum eu aprenderia a me defender", disse em entrevista ao podcast Club Shay Shay.
Tyson cresceu em uma família desestruturada e ainda muito jovem associou-se a gangues locais onde estava sempre envolvido em confusões. Tanto que antes mesmo da morte da sua mãe, Tyson já havia sido detido 38 vezes e chegou a ser enviado para um reformatório juvenil.
Foi nesse período que começou a praticar boxe, com os cuidados do treinador Cuz D'Amato.
"Eu nunca vi minha mãe feliz comigo e orgulhosa de mim por fazer algo. Ela só me conhecia como um garoto selvagem correndo pelas ruas, voltando para casa com roupas novas que ela sabia que eu não pagava. Eu nunca tive a chance de falar com ela ou saber sobre ela. Profissionalmente, não tem efeito, mas é esmagador emocionalmente e pessoalmente", contou Tyson.
#DiarioDeQuintanaRoo
“Es de lo mejor que me pasó”
La muerte de mi madre: Mike Tyson
La polémica siempre ha acompañado a Mike Tyson con sus adicciones, excentricidades y declaraciones, y son precisamente sus más recientes palabras en el podcast Club Shay Shay pic.twitter.com/083Kkjwpwl— Diario de Q. Roo (@DQROO) February 23, 2022
Atuando como empresário do ramo da cannabis para fins medicinais, Tyson contou que começou a usar o produto antes de se aposentar.
"Só no final da minha carreira. Nos dois últimos anos. Sempre soube dos seus benefícios, mas era ilegal. Quando a minha mente desliga, desliga-se mesmo. Não queria ninguém, tudo se tornava o meu inimigo. Comecei a fumar em 1997 e já não consigo deixar. Sou uma pessoa totalmente diferente quando não a uso. Agora não podia ser campeão como fui outrora. A minha maior virtude são os meus defeitos. Não existe nenhum problema em ter defeitos. O único problema é não saber que os têm. Nascemos com eles, não conseguimos evitá-los", finalizou.