Com alta nos casos de Covid-19, Justiça determina que turistas deixem Búzios (RJ) em 72h
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta quarta-feira (16) que a cidade de Búzios, na Região dos Lagos fluminense, volte para a bandeira vermelha de combate à pandemia do novo coronavírus. Por isso, é preciso que turistas deixem o município em até 72h. O prazo começou a contar a partir do início desta quinta-feira (17).
Com a decisão, todas as medidas de flexibilização recentes adotadas pela prefeitura são revogadas e praias, hotéis, pousadas, entre outros, devem ser fechados. Restaurantes podem funcionar somente em sistema de delivery. A Prefeitura confirmou que vai acatar a decisão, enquanto estuda um possível recurso.
Leia também
Lewandowski vota a favor de restrições para quem não se vacinar contra Covid-19
Após 'finalzinho', Bolsonaro fala em 'quase normalidade' em 2020
"Fica determinado que hotéis, pousadas, pensões, hostel, apartamentos de aluguéis de temporada e similares não realizem novas hospedagens e/ou reservas a partir da presente data, por prazo indeterminado. Os hotéis que tenham hóspedes em seus estabelecimentos deverão no prazo de 72 (setenta e duas) horas suspender as atividades e desocupar as unidades habitacionais (quartos)", diz trecho da decisão.
Está proibido também “a permanência de pessoas nas praias, praças e demais logradouros públicos do município, bem como nas quadras desportivas, nas áreas internas dos condomínios residenciais, devendo os cidadãos saírem às ruas apenas para as atividades inadiáveis, estritamente relacionadas à alimentação, à saúde e ao trabalho."
Também de olho nas celebrações de final de ano, a decisão suspende "todo evento privado que implique em aglomeração de pessoas, a realização de cultos religiosos, festas, bailes, shows, feiras e similares".
A cidade de Búzios se aproxima dos mil casos do novo coronavírus e vive uma alta recente nas infecções confirmadas. Mais de 20 óbitos já foram registrados na cidade. O estado do Rio de Janeiro se aproxima dos 400 mil casos e já ultrapassou as 24 mil mortos.