Governo avisa que vai multar caminhoneiros se tiver fechamento de estradas na paralisação do dia 1º
O governo do presidente Jair Bolsonaro tem minimizado a ameaça de paralisação dos caminhoneiros marcada para o dia 1º de fevereiro, mas avisou que vai aplicar multas caso haja fechamento de rodovias.
As negociações estão sendo coordenadas pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, mas outras pastas estão acompanhado os movimentos da categoria, como a Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério da Justiça e Advocacia-Geral da União.
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O principal motivador da greve é a alta do preço do diesel, mas os caminhoneiros querem também o preço mínimo de frete, parado no Supremo Tribunal Federal (STF), após um recurso do agronegócio, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), duas conquistas de 2018.
Segundo o governo, o Preço e Paridade de Importação (PPI) do Petróleo não é negociável, pois representaria uma interferência direta na Petrobras.
Por outro lado, ministros articulam algumas medidas, como a melhoria e a facilitação no documento de transporte eletrônico, a ampliação de bancarização de caminhoneiros e a revisão das normas de pesagem.
Membros do governo acreditam que a categoria está desmobilizada, sem grande adesão pela categoria, e consideram que a situação é de “tranquilidade”.
No entanto, segundo o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, a greve já tem o apoio de 70% da categoria e que pode ser maior do que a de 2018.