‘Exclusivo’, Clubhouse tem convites à venda no Mercado Livre por R$ 250
O Clubhouse, “app do momento” que funciona como uma rede social por áudio, com múltiplas salas de conversa onde o usuário pode entrar e sair, é considerado “exclusivo” por ser aberto apenas a pessoas que têm convite.
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Mas nessa semana já havia anúncios de gente vendendo esses convites para quem tivesse até R$ 250 para desembolsar.
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Diversos anúncios estavam disponíveis no site de venda online Mercado Livre, com preços que giravam em torno de R$ 150. Não havia nenhum testemunho de compras bem-sucedidas no perfil dos vendedores.
Já em um site especializado em vender seguidores para redes sociais, como Instagram, para aumentar a base artificialmente de um perfil, os mesmos convites do Clubhouse também eram vendidos, mas por um valor mais alto, em torno de R$ 250.
No Twitter, o movimento de vendas também era perceptível. Um usuário afirmava abertamente que tinha convites para vender, e diversas pessoas abordavam seu perfil nos comentários em busca de mais informações.
O Clubhouse já era um dos assuntos mais comentados no Twitter na manhã dessa segunda-feira (8), com muita gente divulgando seus perfis, contando sobre suas experiências no app, ou simplesmente tentando entender do que se trata exatamente a novidade.
Confira algumas das postagens:
Já aprendi a usar e já estou amando as salas do app Clubhouse pic.twitter.com/RbawHIllnT
— Lucas Pires (@bipolaridade) February 8, 2021
A moda do clubhouse chegou, com a ideia de exclusividade, uma suposta inovação, com pessoas bacanudas.
Tá amarrado!— fabio mariano (@FabioMS08) February 8, 2021
Se o Clubhouse fosse um país, certeza que se chamaria Podcastão.
— Fagner Morais (@fagnermorais) February 8, 2021
A paixão do momento #clubhouse e eu preciso de um convite pra entrar nessa paixão! ❤️❤️❤️❤️ pic.twitter.com/CIC513fxX6
— Luciane (@alucianeoliveir) February 8, 2021
Por enquanto disponível apenas para o sistema operacional iOS, da Apple, e acessível apenas mediante convites, a Clubhouse é um dos assuntos mais quentes no Vale do Silício e no mundo da tecnologia, avaliado em US$ 100 milhões.
A empresa foi fundada no ano passado por dois empreendedores, Paul Davison e Rohan Seth. Nos últimos meses, vem ganhando os holofotes graças à adesão de artistas famosos, como os atores Jared Leto e Ashton Kutcher.
Sua lógica é simples: uma rede social para smartphones que se baseia em grupos de conversa, mas por áudio. Assim, cada uma dessas salas, onde os usuários podem entrar e sair à vontade, se torna uma espécie de “sala de conferência” sobre temas diversos, de saúde e bem-estar a tecnologia e política.
Nessa última semana, dois convidados de peso ajudaram a atirar ainda mais gasolina na fogueira do hype em torno do Clubhouse: Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, e Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, a maior rede social do mundo, foram convidados e falaram – em dias diferentes – sobre suas visões sobre o futuro da tecnologia.
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