Peter Ndlovu, ex-jogador de futebol de 49 anos com 154 jogos e 32 gols na Premier League, argumentou perante o Tribunal Superior de Joanesburgo (África do Sul) que não pode pagar a pensão de alimentos exigida por dois filhos, porque ele já está pagando para mais 11 filhos.

"Tenho 13 filhos, incluindo estes. Sou obrigado a contribuir e cuidar do sustento de todos os meus filhos ", disse Peter Ndlovu, que defendeu as cores do Conventry City na Premier League e que também jogou pelo Highlanders, Birmingham City, Huddersfield Town, Sheffield United, Mamelodi Sundowns, Thanda Royal Zulu, Highfield United e Black Mambas.

Leia também:

• Visitante diz que Dani Alves tem regalias na prisão

• Fim da torcida única em SP? Entenda a situação

• City pode ser expulso da Premier League; entenda

Peter Ndlovu fez história ao se tornar o primeiro jogador africano a jogar (19 de agosto de 1992) e marcar um gol (2 de setembro de 1992) na Premier League.

Ndlovu, que jogou 100 vezes pelo Zimbábue e atualmente trabalha para os sul-africanos Mamelodi Sundowns, argumenta no tribunal que a mulher "não me informou sobre a gravidez ou partos subsequentes. A última vez que ouvi sobre as crianças foi quando ela iniciou um processo de pensão alimentícia contra mim em 2016. Não há comunicação, relacionamento ou contato entre ela e eu. Não tenho contato com os dois porque a mãe deles me negou acesso a eles.”

A mãe das duas crianças pediu a Ndlovu 1.600 euros (quase 9 mil reais) por mês como pagamento para o sustento dos filhos.

"Ganho um salário mensal que é utilizado para as minhas próprias despesas, necessidades e responsabilidades, bem como para contribuir com as despesas dos meus dependentes e outras obrigações. Simplesmente não posso pagar uma dedução de 1.600 euros por mês do meu salário." alegou Ndlovu em seu apelo.

Peter Ndlovu recorreu e o Tribunal Superior de Joanesburgo decidiu que o ex-jogador de futebol deve pagar 641 euros (pouco mais de 3.500 reais) por mês à mãe de seus dois filhos.