Com Mattos, Palmeiras teve lucro de R$ 128 mi entre compras e vendas
Bicampeão brasileiro, vencedor da Copa do Brasil, dono da melhor categoria de base do país, responsável pela quebra de vários tabus... Apesar de tudo isso, o diretor-executivo de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, virou o principal alvo da organizada Mancha Verde e de vários torcedores comuns. E a principal acusação é de que ele gasta muito. O Blog fez um levantamento para mostrar se o saldo financeiro na Era Mattos é positivo ou negativo.
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E, apesar de ter contratado muito mais atletas do que vendido, o Palmeiras desde 2015 tem um superávit de R$ 128,1 milhões entre chegadas e saídas de atletas (veja todos os nomes e valores no fim da matéria).
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Mattos já contratou quase cem jogadores, porém vários deles chegaram a custo zero, por empréstimo ou em fim de contrato. Aqueles em que houve a necessidade de investimento para a compra dos direitos econômicos somam 35. E o custo total com esses mais de três times de reforços foi de R$ 390,7 milhões. Nomes como os de Ramires, Luiz Adriano e Lucas Lima não estão na lista, porque foram adquiridos mediante pagamento apenas de luvas.
O executivo de futebol alviverde negociou, liberou e dispensou certamente outra centena de atletas, mas 18 acabaram vendidos mediante pagamento. E a soma de todos valeu R$ 518,8 milhões.
O torcedor palmeirense que anda bravo com Mattos pode argumentar que nunca se gastou tanto com o departamento de futebol do clube quanto hoje. E isso é real. A folha salarial, depois das contratações de meio de ano, está próxima dos R$ 20 milhões por mês.
Mas também nunca se arrecadou tanto. Com patrocínio, bilheteria, sócio-torcedor, cotas de televisão... No ano passado, por exemplo, a receita do Palmeiras foi de R$ 688 milhões, superando em 30% o valor da temporada anterior. A solidez financeira é tamanha que o Verdão se deu ao luxo de quitar em maio toda a dívida que tinha com Paulo Nobre - havia mais oito anos para zerá-la.
Abaixo, o levantamento com os custos de compra e os lucros com venda de atletas desde 2015, quando Alexandre Mattos assumiu o comando do departamento de futebol.
VENDAS DE ATLETAS: R$ 518,8 milhões
Gabriel Jesus: R$ 149,6 milhões (2016)
Mina: R$ 53,9 milhões (2017)
Roger Guedes: R$ 43,4 milhões (2018)
Keno: R$ 41,6 milhões (2018)
Luan Cândido: R$ 36,6 milhões (2019)
Vitor Hugo: R$ 36,5 milhões (2017)
Moisés: R$ 29,6 milhões (2019)
Fernando: R$ 25,1 milhões (2018)
Tchê Tchê: R$ 21,9 milhões (2018)
João Pedro: R$ 18,2 milhões (2018)
Leandro Pereira: R$ 16 milhões (2015)
Vitão: R$ 13,7 milhões (2019)
Cristaldo: R$ 11,6 milhões (2016)
Thiago Martins: R$ 8,3 milhões (2019)
Leandro: R$ 5 milhões (2017)
Mendieta: R$ 3,1 milhões (2017)
Daniel Fuzato: R$ 3,4 milhões (2018)
Rodrigo Farofa: R$ 1 milhão (2017)
COMPRAS DE ATLETAS: R$ 390,7 milhões
Borja: R$ 43,7 milhões (2017)
Dudu: R$ 27,4 milhões (2015)
Gustavo Gomes: R$ 27,4 milhões (2019)
Carlos Eduardo: R$ 27 milhões (2019)
Deyverson: R$ 24 milhões (2017)
Vitor Hugo: R$ 22,8 milhões (2019)
Zé Rafael: R$ 17 milhões (2019)
Matheus Fernandes: R$ 16 milhões (2019)
Bruno Henrique: R$ 15,9 milhões (2017)
Mina: R$ 14,6 milhões (2016)
Diogo Barbosa: R$ 14,6 milhões (2018)
Erik: R$ 13,7 milhões (2016)
Guerra: R$ 12,5 milhões (2017)
Juninho: R$ 11,9 milhões (2017)
Angulo: R$ 11,6 milhões (2019)
Luan: R$ 10,2 milhões (2017)
Marcos Rocha: R$ 8 milhões (2019)
Hyoran: R$ 7,3 milhões (2017)
Vitor Hugo: R$ 6,8 milhões (2015)
Scarpa: R$ 6,8 milhões (2018)
Antônio Carlos: R$ 6,8 milhões (2018)
Mayke: R$ 6,5 milhões (2019)
Raphael Veiga: R$ 5,7 milhões (2017)
Arthur Cabral: R$ 5,5 milhões (2019)
Jean: R$ 4,5 milhões (2017)
Robinho: R$ 2,5 milhões (2015)
Moisés: R$ 3,6 milhões (2015)
Keno: R$ 2,7 milhões (2016)
Roger Guedes: R$ 2,5 milhões (2015)
Leandro Almeida: R$ 2,5 milhões (2015)
Barrios: R$ 2,2 milhões (2015)
Fabiano: R$ 2 milhões (2016)
Weverton: R$ 2 milhões (2018)
Thiago Santos: R$ 1 milhão (2015)
Felipe Pires: R$ 900 mil (2019)
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