COI rejeita pedido para excluir membros de Rússia e Belarus
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- Jogos de Tóquio
Foi informado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) nesta segunda-feira que a solicitação do Governo da Suíça, para que membros da Assembleia da entidade que tivessem origens da Rússia ou de Belarus fossem excluídos, foi recusada com a justificativa de que as pessoas são eleitas por suas habilidades e qualidades pessoais e não por suas nacionalidades.
O pedido foi feito pela Ministra da Defesa, da Proteção da População e do Esporte da Suíça, que escreveu uma carta endereçada à cúpula do COI, pedindo a suspensão dos membros da entidade máxima dos esportes olímpicos que tivessem nacionalidade russa ou bielorusso.
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São membros do COI, eleitos, Shamil Tarpishchev e Yelena Isinbayeva, de nacionalidade russa, e também os membros honorários Vitaly Smirnov e Alexander Popov, também nascidos na Rússia.
Depois do primeiro ataque militar promovido pelo governo de Vladimir Putin contra a Ucrânia, o Comitê Olímpico Internacional solicitou que as federações esportivas não permitissem que atletas oriundos da Rússia e de Belarus participassem das competições organizadas, sendo liberada, apenas, a participação como atletas neutros, sem que representassem as bandeiras de seus países.
COI x Rússia não é de hoje
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, criticou "a tremenda frieza" em relação à patinadora artística russa Kamila Valieva, acusada de doping, por sua equipe durante sua atuação durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022. A jovem não conseguiu repetir a atuação da prova por equipes e terminou a disputa sem medalha.
Bach disse que se sentiu "muito perturbado" ao ver a participação de Valieva, que aconteceu em uma "atmosfera fria" causada pela "frieza" e até "gestos de reprovação" da jovem equipe russa.