Chefe de arbitragem explica acréscimos: "Público quer mais"
Grande nome da arbitragem da FIFA, o histórico juiz italiano Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Árbitros da entidade máxima do futebol mundial, explicou as razões para que a Copa do Mundo do Catar, que está sendo realizada entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro deste ano, tenha tantos minutos de acréscimo, algo raro em relação aos campeonatos nacionais que são acompanhados pelo grande público.
Collina disse que: "As pessoas querem assistir futebol, mais futebol. E nos pedem para fazer algo a respeito há anos. A questão das partidas durarem até menos de 50 minutos de tempo ativo é algo que vem de muito tempo atrás. Então, já na Rússia (Copa do Mundo de 2018), pedimos aos árbitros que calculassem com mais precisão os acréscimos a serem dados ao final de cada tempo. Estamos muito felizes com este resultado".
Leia também:
Brasileiros pesaram a mão nos acréscimos
Durante Inglaterra x Irã o árbitro brasileiro Raphael Claus atendeu a orientação dada às equipes de arbitragem e deu um total de 29 minutos de acréscimos nos dois tempos da partida. Na primeira parte uma lesão do goleiro iraniano Beiranvand deixou o jogo parado por quase 10 minutos, que somados à outras paradas fizeram Claus dar 15 minutos de tempo de recuperação. Num segundo tempo com muitas substituições e mais uma parada por lesão, dessa vez do zagueiro inglês Harry Maguire, foram 10 minutos adicionais, que se estenderam por mais 4 minutos após a marcação de um pênalti para o Irã.
Já em Senegal x Holanda, outro jogo do dia com árbitro brasileiro, Wilton Pereira Sampaio, tivemos mais de 10 minutos no segundo tempo, devido à mais uma lesão, do senegalês Kouyaté.