Candidata a gestora acena com quase R$ 5 bilhões a organização de liga brasileira de clubes

Uma oferta de peso chegou ao grupo Forte Futebol, um dos dois principais movimentos organizados de clubes brasileiros que buscam a fundação de uma liga de clubes no país. Segundo o site ge, a empresa americana Serengeti acenou com a intenção de investir 4,85 bilhões de reais por uma fatia societária de uma possível futura liga.

Ainda segundo o site, a ideia seria vender 20% das ações da sociedade que seria formada em conjunto entre os clubes e a empresa. A proposta, que envolveria o pagamento de R$ 2,4 bilhões antecipados e o restante parcelado por uma liga com pelo menos 36 clubes nas séries A e B, está em pauta para uma reunião nesta segunda-feira. Outros formatos (com número diferente de clubes) para o torneio mudariam o aporte.

O grupo Forte Futebol começou com 25 clubes e hoje tem 26, das séries A a C: ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.

Os 26 clubes tentam entrar em acordo com outro grupo, a Libra, que tem 18 clubes: Bahia, Bragantino, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.

A principal divergência entre os grupos, hoje, é quanto a divisão de receitas, se mais igualitárias ou díspares. Quanto a isso, a proposta da Serengeti, segundo o ge, envolve uma autonomia para negociar os direitos de transmissão por sua própria equipe comercial. O retorno financeiro aos clubes viria pela distribuição de lucro (via participação societária) oriundo dessas negociações com os descontos de questões administrativas e fiscais.