Campeão olímpico do vôlei faz post estimulando assassinato de Lula
Bolsonarista assumido, Wallace fez uma enquete em sua conta pessoal no Instagram onde perguntava se alguém daria um tiro na cara do presidente
O oposto Wallace, campeão olímpico pela seleção brasileira masculina de vôlei nos jogos Rio 2016, e que defende o Sada Cruzeiro atualmente, usou suas redes sociais para disseminar a violência contra o presidente Lula (PT).
Bolsonarista assumido, o jogador fez uma enquete em sua conta pessoal no Instagram onde perguntava se “alguém daria um tiro de 12 na cara do Lula”. A postagem foi apagada pouco tempo depois, mas viralizou nas redes sociais.
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Diversos fãs do esportista mostraram indignação com a publicação feita pelo jogador que tem muitos títulos na modalidade.
Internautas chegaram a sugerir que a Ministra do Esporte, Ana Moser, que também fez carreira no vôlei e a Confederação Brasileira da modalidade se posicionem e façam algum tipo de punição para Wallace.
“Isso não pode parar aqui. Tem que ser investigado e preso imediatamente”, escreveu um dos internautas.
Vale lembrar que Wallace fez gestos junto com o companheiro de Seleção Maurício Souza com o número ’17’, número de votação de Bolsonaro nas eleições de 2018, após as vitórias contra Egito e França no Mundial realizado na Bulgária e Itália.
Wallace Leandro, jogador do SADA Cruzeiro e da seleção brasileira de vôlei, publicou agora pouco uma enquete perguntando se “alguém daria um tiro de 12 na cara do Lula”. Logo em seguida, ele apagou. pic.twitter.com/wfGTRI5Kul
— William De Lucca (@delucca) January 31, 2023
Depois ele assumiu que viu a sua popularidade no mundo do vôlei decair, e tomou uma bronca da comissão técnica da seleção após o gesto político.
"Eu me arrependo de ter feito com a camisa da seleção, mas mesmo assim ali não ficou totalmente claro, pois todo mundo estava colocando um número, não tinha nada a ver com nada", afirmou o jogador, que se mostrou chateado com as pessoas que deixaram de admirá-lo por conta de suas opiniões pessoais.
Em 2021, o medalhista olímpico chegou a anunciar a aposentadoria da Seleção mas no ano seguinte voltou para ajudar o vôlei brasileiro em momento de reformulação, mas após o mundial que o Brasil terminou em terceiro, voltou a se despedir do selecionado.