Caso o Peixe vença o Palmeiras no Maracanã no dia 30 de janeiro, o Santos se tornará o maior vencedor brasileiro da história da Libertadores
Rubro-Negro fez reformulação no elenco de League of Legends após ano ruim no CBLOL
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A expressão "clássico da saudade" servia bem em 1989, quando Santos e Palmeiras se enfrentaram no Brasileiro. O futebol ruim no empate em 0 a 0 e a presença de apenas 11 mil pagantes no Pacaembu refletiam o 13º ano em jejum de títulos do time alviverde, que acabaria em 1993. O Santos estava no quinto ano sem ser campeão, numa fila que terminaria em 2002. A saudade em questão era a dos anos 1960, quando os times representavam o futebol arte no país. Em 2021 não há Pelé ou Ademir da Guia, como naquela época, mas os rivais farão a primeira final paulista da história da Libertadores, coroando o ressurgimento da rivalidade na última década. O confronto entre Palmeiras e Santos do dia 30, no Maracanã, será o sexto de mata-mata nos últimos oito anos. A terceira decisão de título. Eles protagonizaram as finais do Campeonato Paulista (vencida pelo Santos) e da Copa do Brasil (conquistada pelo Palmeiras) de 2015. Também jogaram as oitavas de final de 2013 (classificação do Santos) e duas semifinais do Estadual: em 2016, o Santos passou nos pênaltis; o Palmeiras devolveu da mesma forma em 2018. Os times brasileiros, donos das duas melhores campanhas na Libertadores, avançaram à decisão após eliminarem adversários argentinos. O Palmeiras, equipe mais eficiente da primeira fase, despachou o River Plate. O Santos passou pelo Boca Juniors. O clima hostil entre ambos chegou a ser tão forte nos últimos anos que criou animosidades pessoais, como entre o atacante Ricardo Oliveira e o goleiro Fernando Prass. Lucas Lima tatuou a cobrança de pênalti que deu o título paulista de 2015 para o Santos e no fim de 2017 chegou ao Palmeiras. Os perfis dos clubes nas redes sociais trocaram farpas. "Nunca vi caldeirão com 5.000 [pessoas]", atacou Felipe Melo ao ser xingado por torcedores santistas em um clássico na Vila Belmiro em 2017, ironizando a torcida rival. Em termos de peso da disputa, a decisão da Libertadores será a partida mais importante da história do confronto. Mas ex-jogadores consideram difícil que seja a melhor. "Eu adorava jogar contra o Santos. Eles tinham um timaço, com Pelé, Dorival, Mengálvio. E o nosso também não ficava barato. Eram sempre partidas sensacionais", diz César Maluco, segundo maior artilheiro da história do Palmeiras --fez 182 gols de 1967 a 1974. "O Palmeiras era o nosso maior rival nos anos 1960. Não fosse o time deles, nós teríamos ganhado ainda mais títulos. Mas se não fosse o Santos, eles também teriam vencido muito mais", diz Dorval, ponta direita histórico do Santos (1956-1964 e 1965-1967). De 1958 a 1969, o Santos só não foi campeão paulista em 1959, 1963 e 1966. O Palmeiras venceu nas três temporadas. Nenhum jogo está tão marcado na história quanto o realizado em 6 de março de 1958. "Dizem que morreram cinco pessoas no Pacaembu ou ouvindo a partida no rádio. Não sei se é verdade. Foi o jogo mais emocionante em que atuei. Poucas vezes o futebol brasileiro mostrou tanta arte em campo", recorda o ponta esquerda Pepe, segundo maior goleador do Santos (403 anotados de 1954 a 1969). A história das mortes não é comprovada, mas entrou para o folclore do futebol brasileiro. No Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, o clássico teve três viradas no placar. O Palmeiras saiu na frente, o Santos fez 2 a 1 e chegou a abrir 5 a 2. Com quatro gols no segundo tempo, o alviverde passou a vencer por 6 a 5, mas Pepe marcou duas vezes nos últimos cinco minutos para decretar o 7 a 6 final. "Nós chegamos no vestiário para o intervalo ganhando por 5 a 2. O tesoureiro já separava o dinheiro do bicho dos jogadores. A gente sabia que o Palmeiras tinha um grande time, mas pensamos ser difícil perder no segundo tempo. Foi inesquecível", completa. A virada mais marcante do Palmeiras aconteceu na terceira partida da final do Paulista de 1959. Em todos os confrontos, o Santos saiu na frente do placar, mas não ganhou. Depois de empatar em 1 a 1 e 2 a 2, o clube da capital começou perdendo a última decisão por 1 a 0, mas fez 2 a 1 com gols de Julinho Botelho e Romeiro e foi campeão. As disputas entre as agremiações também tiveram capítulos nos bastidores. Em 1984, o Palmeiras acreditou ter sido prejudicado por um doping do meia Mario Sergio, que acabou não comprovado. O time brigava pelo título até então, mas caiu de rendimento e o Santos ficou com a taça. Na Copa do Brasil de 2015, o Santos vivia grande momento, mas o então presidente Modesto Roma foi um dos que pediram o adiamento de 21 dias na data da primeira partida da decisão (o objetivo era aproximar os jogos de ida e volta). O Palmeiras cresceu e ficou com a taça. Os interesses de ambos convergiram em alguns momentos. A CBF aceitou, em 2010, pedido para considerar edições da Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Taça de Prata dos anos 1950 e 1960 como títulos brasileiros. Santos e Palmeiras foram os principais beneficiados e se tornaram os maiores campeões nacionais na época, com oito conquistas cada um --hoje os alviverdes têm dez.
Campeonato Italiano, Série B do Campeonato Brasileiro e outras competições também agitam o final de semana. Fique por dentro e saiba onde assistir aos jogos!
Técnico do Tricolor concedeu coletiva pós-jogo e acredita que o seu time foi melhor na etapa final que o Verdão
Time de Abel Ferreira desperdiçou muitas chances de gols e levou o castigo no final.
João Martins deu entrevista coletiva após o duelo porque Abel Ferreira ficou sem voz
Meia chegou a marca de 16 gols na temporada e reconheceu o jogo ruim diante do River
Lateral analisou o Tricolor ao longo dos 90 minutos no Allianz Parque e a mexida tática de Portaluppi
Verdão dominou o Imortal no primeiro tempo, que reagiu na segunda etapa e conseguiu empatar a partida com Diego Souza, nos minutos finais do duelo no Allianz Parque
Atacante de 35 anos faz ótima temporada no Grêmio
Tricolor conseguiu arrancar o empate nos minutos finais e segue sem perder na casa do Verdão
O Coelho entrou em campo em ritmo mais "relaxado" após se garantir na Série A de 2021. Já os paulistas ainda sonham em sair da zona do rebaixamento
Posição - Time - Pontos - Jogos - Vitórias - Empates - Derrotas - Gols pró - Gols contra - Saldo 1 - São Paulo - 56 - 29 - 16 - 8 - 5 - 49 - 27 - 22 2 - Internacional - 53 - 29 - 15 - 8 - 6 - 44 - 26 - 18 3 - Atlético-MG - 50 - 28 - 15 - 5 - 8 - 48 - 36 - 12 4 - Grêmio - 50 - 29 - 12 - 14 - 3 - 38 - 24 - 14 5 - Flamengo - 49 - 28 - 14 - 7 - 7 - 47 - 39 - 8 6 - Palmeiras - 48 - 28 - 13 - 9 - 6 - 39 - 26 - 13 7 - Fluminense - 43 - 29 - 12 - 7 - 10 - 39 - 37 - 2 8 - Corinthians - 42 - 28 - 11 - 9 - 8 - 35 - 30 - 5 9 - Santos - 42 - 28 - 11 - 9 - 8 - 39 - 35 - 4 10 - Ceará - 39 - 29 - 10 - 9 - 10 - 40 - 39 - 1 11 - Athletico-PR - 38 - 29 - 11 - 5 - 13 - 26 - 28 - (-2) 12 - Atlético-GO - 36 - 29 - 8 - 12 - 9 - 26 - 33 - (-7) 13 - Bragantino - 35 - 29 - 8 - 11 - 10 - 37 - 35 - 2 14 - Sport - 32 - 29 - 9 - 5 - 15 - 24 - 37 - (-13) 15 - Vasco - 32 - 28 - 8 - 8 - 12 - 29 - 39 - (-10) 16 - Fortaleza - 32 - 29 - 7 - 11 - 11 - 24 - 26 - (-2) 17 - Bahia - 29 - 29 - 8 - 5 - 16 - 35 - 51 - (-16) 18 - Goiás - 26 - 29 - 6 - 8 - 15 - 29 - 44 - (-15) 19 - Botafogo - 23 - 29 - 4 - 11 - 14 - 25 - 44 - (-19) 20 - Coritiba - 22 - 29 - 5 - 7 - 17 - 22 - 39 - (-17) 30ª rodada 15/01 Palmeiras 1x1 Grêmio 16/01 Fluminense x Sport Vasco x Coritiba 17/01 Santos x Botafogo Athletico-PR x São Paulo Atlético-MG x Atlético-GO Internacional x Fortaleza Ceará x RB Bragantino 18/01 Goiás x Flamengo Bahia x Corinthians
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Finalistas da Copa do Brasil, Palmeiras e Grêmio se enfrentaram na noite desta sexta-feira (15) pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque, e ficaram no empate em 1 a 1. Raphael Veiga abriu o placar para a equipe alviverde, e Diego Souza, ex-Palmeiras, anotou o gol de empate na etapa final. O Palmeiras não terá muito tempo para ficar pensando na vitória que deixou escapar. Isso porque na próxima segunda (18), o time volta a campo para o dérbi contra o Corinthians, também no Allianz, em partida atrasada da 28ª rodada do Brasileiro. Será o terceiro compromisso dos palmeirenses em um intervalo de apenas sete dias. Apesar da maratona, Abel Ferreira escalou nesta sexta sete titulares que haviam enfrentado o River Plate (ARG) no início da semana. Somente Luan, Emerson Santos, Breno Lopes e Willian não começaram a partida pela Copa Libertadores. A equipe do técnico português deu uma boa resposta depois do apagão diante dos argentinos, especialmente nos primeiros 45 minutos, quando poderia ter goleado os gremistas e decidido a partida. Rony, duas vezes, e Willian, de fora da área, acertaram a trave do goleiro Vanderlei, que viu o time da casa ser perigoso durante toda etapa inicial. Os gaúchos tinham muita dificuldade com a pressão adversária e não conseguiam sair jogando desde o campo de defesa. O ritmo intenso do Palmeiras foi recompensado aos 32 minutos de jogo. Willian deu carrinho em Rodrigues na linha de fundo, roubou a bola e tocou para Viña. O uruguaio invadiu a área e cruzou rasteiro, Rony furou e Raphael Veiga, que veio de trás, finalizou para abrir o placar. No segundo tempo, sem que os paulistas pressionassem forte a saída tricolor, o Grêmio conseguiu ficar um pouco mais com a bola e passou a ameaçar o gol de Weverton. Jean Pyerre levou perigo em cobrança de falta e Diego Souza forçou o goleiro palmeirense a fazer boa defesa. Sem conseguir repetir a boa atuação da etapa inicial, o Palmeiras deu campo ao Grêmio, que chegou ao empate. Luiz Fernando tabelou com Maicon, foi à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Diego Souza, que teve passagem pelo clube alviverde entre 2008 e 2010, deixou tudo igual. O atacante tricolor ainda teve a oportunidade da virada, em falta cobrada da meia-lua, mas Weverton fez grande defesa e evitou a virada dos gaúchos. Palmeiras e Grêmio se reencontrarão na final da Copa do Brasil. No dia 11 de fevereiro, as equipes se enfrentam em Porto Alegre. Na semana seguinte, no dia 17, eles decidem a competição no Allianz Parque. PALMEIRAS Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Luan, Alan Empereur (Kuscevic), Viña; Emerson Santos, Zé Rafael, Raphael Veiga (Lucas Lima); Rony (Luiz Adriano), Breno Lopes, Willian (Gustavo Scarpa). T.: Abel Ferreira GRÊMIO Vanderlei; Victor Ferraz, Kannemann, Rodrigues, Diogo Barbosa; Matheus Henrique (Maicon), Thaciano (Pinares), Alisson (Luiz Fernando), Jean Pyerre, Pepê; Diego Souza. T.: Renato Gaúcho Estádio: Allianz Parque, em São Paulo (SP) Juiz: Bruno Arleu de Araújo Cartões amarelos: Breno Lopes, Marcos Rocha, Lucas Lima (Palmeiras); Kannemann (Grêmio) Gols: Raphael Veiga, aos 32min do primeiro tempo (Palmeiras); Diego Souza, aos 42min do segundo tempo (Grêmio)
O Verdão perdeu diversas chances no primeiro tempo, e o gol de Rapahel veiga não foi suficiente, já que Diego Souza fez valer a "lei do ex" e as equipes empataram por 1 a 1.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ceará e RB Bragantino se enfrentam neste domingo (17), às 20h30, na Arena Castelão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ambas as equipes estão em um momento de ascensão, com bons resultados conquistados nas últimas rodadas. O Ceará vem de uma contundente vitória sobre o Flamengo, no Maracanã, por 2 a 0. O resultado colocou o time alvinegro de vez na briga por vaga na Copa Libertadores da América. A equipe de Guto Ferreira está em décimo lugar, com 39 pontos, e, no início da rodada, estava a quatro pontos do Fluminense, que é o sétimo colocado e fecha a zona de classificação (como a final da Copa do Brasil será entre dois times que atualmente estão no G-6, uma vaga para a Libertadores será aberta no Brasileirão). Já o Bragantino empatou com o Atlético-MG e ganhou do São Paulo, que são dois candidatos ao título, em suas últimas partidas em casa. Os resultados fizeram o time paulista se distanciar da zona de rebaixamento. Agora, soma 35 pontos, em 13º lugar, e está oito pontos à frente do Bahia, que é o primeiro da zona da degola. Para essa partida, o Ceará não tem problemas de suspensão. A novidade pode ser a volta de Samuel Xavier à lateral direita após cumprir suspensão. Já o Bragantino contará com o retorno de Artur. No entanto, o técnico Maurício Barbieri perdeu o zagueiro Ligger e o atacante Cuello, suspensos. CEARÁ Richard; Samuel Xavier, Tiago, Luiz Otávio, Bruno Pacheco; Fabinho, Fernando Sobral, Lima, Vina; Cléber, Léo Chu. T.: Guto Ferreira RB BRAGANTINO Cleiton; Aderlan, Léo Ortiz, Fabrício Bruno, Edimar; Raul, Ricardo Ryller, Claudinho; Artur, Ytalo, Helinho. T.: Maurício Barbieri Estádio: Arena Castelão, em Fortaleza (CE) Horário: 20h30 deste domingo Juiz: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Cruz-Maltino tenta fazer valer o fator mando de campo para se afastar zona de rebaixamento, enquanto o time visitante ocupa a lanterna da competição
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Atlético-MG enfrenta o Atlético-GO neste domingo (17), às 18h15, no Mineirão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alvinegro está na briga pelo título e precisa ganhar para manter pressão sobre o líder São Paulo. Com 50 pontos, o Atlético-MG começou a rodada na terceira colocação. O time dirigido por Jorge Sampaoli está seis pontos atrás do Tricolor, mas tem uma partida a menos. Vindo de empate com o RB Bragantino, fora de casa, o Atlético-MG não tem problemas em seu elenco para enfrentar o "xará" de Goiânia. No entanto, Sampaoli deve promover a entrada do volante Jair. Ele está recuperado de lesão e já participou de metade do último jogo. Alan Franco e Allan disputam uma vaga no meio-campo. Já o Atlético-GO está seguro no meio da tabela. A equipe rubro-negra soma 36 pontos e ocupa o 12º lugar. Tem uma boa folga de oito pontos para a zona de rebaixamento, mas já não vence há três partidas -dois empates e uma derrota. Para o duelo no Mineirão, a novidade é a volta do volante Marlon Freitas. ATLÉTICO-MG Everson; Guga, Réver, Junior Alonso, Guilherme Arana; Jair, Alan Franco (Allan), Hyoran; Savarino, Eduardo Vargas, Keno. T.: Jorge Sampaoli ATLÉTICO-GO Jean; Dudu, Éder, Oliveira, Natanael; Marlon Freitas, Pereira, Matheus Vargas; Wellington Rato, Zé Roberto, Chico (Janderson). T.: Marcelo Cabo Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG) Horário: 18h15 deste domingo Juiz: Bráulio da Silva Machado (SC)
Zagueiro torceu o tornozelo esquerdo na partida contra o Boca Juniors e não deve jogar domingo contra o time carioca. Cuca tem outros desfalques para o duelo