Bill Gates: ‘o fim do começo’ da pandemia está próximo
Em sua carta anual, o bilionário cofundador da Microsoft Bill Gates e sua esposa, Melinda, escrevem tradicionalmente sobre os assuntos que mais impactaram os trabalhos na fundação que ambos formaram para avançar seus projetos de filantropia.
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Como líderes de uma organização que trabalha no desenvolvimento de vacinas e no combate a doenças, neste ano, obviamente, os dois se dedicaram a falar sobre a COVID-19 nessa carta, onde Bill e Melinda fizeram uma retrospectiva sobre os impactos da doença no mundo.
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Segundo Gates, eles estão “otimistas de que o final do começo [da pandemia] está próximo”. Ou seja, sua previsão é de que o mundo está apenas se aproximando do final do primeiro estágio do combate à COVID-19.
Eles acreditam que novos tratamentos, testes e as vacinas vão “em breve começar a achatar a curva de forma importante”.
Ele usou, para ilustrar o momento, uma fala do ex-primeiro ministro inglês Winston Churchill nos anos de guerra contra a Alemanha nazista, após uma vitória importante em 1942: “Esse não é o fim. Não é nem o início do fim. Mas é, talvez, o final do começo.”
Gates revelou que a sua fundação já investiu US$ 1,75 bilhão no combate à COVID-19, financiando pesquisas para o desenvolvimento de novos tratamentos, por exemplo.
Na carta, o casal ainda refletiu sobre a importância de garantir o acesso a vacinas e tratamentos a toda a população, para não haver um aumento na desigualdade no acesso à saúde, e sobre a importância de já nos prepararmos para uma “próxima pandemia”.
“A triste realidade é que a COVID-19 pode não ser a última pandemia. Não sabemos quando a próxima vai nos atingir, seja uma gripe, um coronavírus, ou uma nova doença que nunca vimos antes. O que sabemos é que não podemos ser pegos desprevenidos novamente”, escreve Gates. “A ameaça da próxima pandemia estará sempre sobre as nossas cabeças – a menos que o mundo tome medidas para evitá-la.”
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