Atleta olímpica síria usou natação para salvar mais de 20 refugiados

A nadadora Yusra Mardini foi eliminada na primeira fase dos 100m borboleta dos Jogos Olímpicos do Rio, mas isso pouco importa quando olhamos para a história de sua vida. Yusra é uma entre milhares de refugiados que fugiram da Guerra da Síria no último ano em barcos.
Nas frias águas no Mar Egeu, ela foi uma heroína junto com sua irmã ao empurrar o bote onde estavam, cujo motor havia quebrado. “Com uma mão, segurava a corda do bote, enquanto nadava com a outra e com os pernas”, revelou à agência Eurosport.
Havia nada menos do que 20 pessoas no bote e todas foram salvas ao chegarem à Ilha de Lesbos, graças à natação apurada de Yusra Mardini. “Foram três horas e meia em águas geladas”, relembrou. Ela aprendeu a nadar desde que seu pai, treinador, a ensinou aos três anos de idade.

Sua vida mudou radicalmente meses mais tarde, quando o Comitê Olímpico Internacional incluiu a jovem nadadora síria, de 18 anos, como integrante da equipe de refugiados que compete nos Jogos do Rio.
“É um sonho que se tornou realidade. Os Jogos Olímpicos são tudo, é uma oportunidade única na vida”, disse Yusra, que hoje vive e treina na Alemanha.
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