Durante a Copa da Ásia da categoria sub-20, o confronto entre Tajiquistão e Jordânia, que acabou vencido pelos jordanianos pelo placar de 2 a 0, um lance com apenas cinco segundos marcados no cronômetro da equipe de arbitragem chamou a atenção nas redes sociais. Baker Kamal Kalbouneh, atacante que vestia a camisa 9 da Jordânia, acabou sendo expulso de campo por acertar o rosto de um adversário com as travas de sua chuteira.

Em uma jogada ensaiada para a saída de bola a partir do círculo central, o centroavante foi lançado e buscou dominar a bola com um pulo, que acabou se tornando uma voadora ao, quando a bola fora interceptada por Karimov, defensor do Tajiquistão, atingir seu rosto e pescoço, recebendo o cartão vermelho direto do árbitro da partida. Após deixar o gramado, as câmeras da transmissão da partida mostraram o jovem jogador aos prantos no banco de reservas, sendo consolado por membros da comissão técnica e por colegas de equipe que não iniciaram a partida.

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Árbitros italianos punem mais jogadores negros que brancos

Jogadores de futebol de pele escura são mais penalizados pelos árbitros da primeira divisão da Itália do que os atletas de pele clara, aponta uma pesquisa divulgada pelo The Guardian, portal britânico. Os dados entre os anos de 2009 e 2019 foram analisados pelos pesquisadores Beatrice Magistro e Morgan Wack, que identificaram 20% a mais em faltas assinaladas, 11% a mais de cartões amarelos e 16% a mais de cartões vermelhos a jogadores negros.

De acordo com Beatrice Magistro, outros estudos sobre o tema não se baseiam na cor de pele, mas, sim, na origem dos jogadores de futebol: "Muitos estudos se basearam em categorizações muito imperfeitas, como país de origem, ou colocando todos os europeus como brancos e os sul-americanos como não-brancos, o que é problemático".