Após ameaça de paralisação, Bolsonaro pede que caminhoneiros não entrem em greve
Diante da ameaça de paralisação dos caminhoneiros marcada para segunda-feira, dia 1º de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo, nesta quarta-feira (27), para que a categoria não faça greve na próxima semana.
"Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", disse o presidente.
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Após reunião no Ministério da Economia, o mandatário afirmou que o governo trabalha estudando medidas para compensar a classe pelo aumento no diesel.
"Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", declarou.
Segundo ele, a Petrobras segue o preço da tabela internacional. "A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com o preço do petróleo lá fora, tem a ver também com variação do dólar. Ontem foi uma boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20", afirmou.
Na terça-feira, a Petrobras anunciou aumento no preço do litro do diesel. Com isso, aumentou o descontentamento da categoria com o governo.
"Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018", alertou o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci.
A estatal informou que o preço médio do diesel passará a ser de R$ 2,12 por litro nas refinarias, refletindo um aumento médio de R$ 0,09 por litro, elevação de quase 4,5%.