Goleiro do Racing vai para a delegacia após gestos para torcida
O goleiro do Racing Gabriel Arias foi expulso após a vitória 1 a 0 sobre o Platense em jogo do campeonato argentino. O cartão vermelho foi aplicado após uma reação excessiva do goleiro da Academia que fez gestos para torcedores do time adversário tendo que ser parado por seus companheiros de equipe e membros da comissão técnica para se acalmar.
Depois de deixar o estádio, ele foi escoltado pela polícia e levado à Delegacia de Polícia da Flórida para depor.
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Assim que o árbitro Facundo Tello sinalizou o fim da partida, que já vinha em clima de calor, o jogador de futebol que defende a seleção do Chile virou-se para olhar na direção da tribuna que estava atrás de seu gol e fez um gesto obsceno com as mãos, desencadeando uma grande confusão.
Os companheiros de equipe Jonathan Galván e Facundo Mura tentaram imediatamente detê-lo, mas os futebolistas da equipa local correram para a área para repreender o experiente goleiro de 35 anos e houve empurrões.
Por fim, membros da equipe do Racing pararam o natural de Neuquén e tudo se acalmou, mas Tello ainda mostrou o vermelho. Além disso, Carlo Lattanzio também foi expulso no local.
Em coletiva de imprensa, o treinador Fernando Gago disse que conversou alguns segundos com o futebolista e fez autocrítica. "Ele errou, não deveria reagir assim. Não pode acontecer. O jogador de futebol não pode reagir às pessoas, não sei o que aconteceu, mas Gabi errou", disse.
De qualquer forma, já era um fato que Arias não poderia estar presente para a próxima partida dos homens de Avellaneda, no domingo contra o Unión, pela 21ª da competição, devido à sua convocação para a seleção chilena.
Ao sair do vestiário e já mais calmo, o goleiro do Racing parou para falar com a mídia e explicar sua reação. "É muito difícil a sociedade em que vivemos, que se dão ao trabalho de procurar nomes conhecidos para estarem ali quase cem minutos, num aquecimento e durante o jogo, sendo muito dolorosos. Os limites são ultrapassados e a verdade é que eu explodi contra essas quatro pessoas, não é nada com o povo de Platense, mas com aqueles que constantemente insultavam minha família. Peço desculpas ao povo de Platense e meus colegas", explicou.