Empresário Wagner Ribeiro tem prisão decretada pela Justiça
Empresário de jogadores de futebol, Wagner Ribeiro, que trabalhou com nomes de relevância no cenário nacional e mundial, como os craques Neymar, Robinho, Kaká e Lucas Moura, teve sua prisão decretada pela 2ª Vara Cível de São João da Boa Vista, em São Paulo, no último dia 6 de julho pelo não pagamento de pensão alimentícia a seus dois filhos nos últimos dois anos, gerando uma dívida com valores que ultrapassam meio milhão de reais, totalizando R$ 641 mil.
A informação, inicialmente divulgada pelo Brasil Urgente, da Band, nesta terça-feira, foi confirmada pelo próprio empresário, que, em contato com o UOL Esporte, afirmou estar ciente da decisão judicial, que determina sua prisão por 30 dias a partir da realização da mesma. Caso o pagamento da dívida seja feito ou um acordo entre Wagner Ribeiro e sua ex-companheira seja selado, a ordem de prisão estará cancelada.
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Ivalda Aleixo, delegada da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, revelou que as buscas estão sendo realizadas pela polícia na cidade de São João da Boa Vista, localizada a 440 quilômetros de São Paulo, cidade onde, de acordo com documentos, é o endereço do agente. A oficial, porém, confirmou que ele não reside mais no local: "Nós recebemos o endereço dele como sendo em São João da Boa Vista. A gente sabe que ele não mora mais lá. Já estamos com uma equipe e vamos tentar localizá-lo em outros endereços aqui em São Paulo. Ele sendo localizado, tem que se expedir um alvará de soltura [para ficar solto]. Até lá, tem que sair um contramandado de prisão. Enquanto não sair, temos que cumprir aqui".
A defesa de Wagner Ribeiro, através de Marina Pacheco Cardoso Dinamarco, advogada dele, afirmou que o empresário fará tudo conforme a lei, mas não revelou se irá se entregar ou realizar o pagamento: "O Wagner paga uma parte da pensão alimentícia. Existe uma decisão e um mandado de prisão, e se for necessário ele vai cumprir. Não posso falar mais nada porque o caso está em segredo de justiça, e vamos apurar quem vazou essas informações para que sejam responsabilizados".