Conmebol analisa casos de racismo de torcedores do Boca
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- Corinthians
Foi aberto pela Conmebol mais um "Expediente Disciplinar" contra o Boca Juniors pelos casos de racismo cometidos pela torcida do clube argentino contra torcedores do Corinthians na Neo Química Arena na última terça-feira, no empate em 0 a 0 entre as duas equipes na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Antes mesmo do apito inicial do árbitro, imagens já circulavam nas redes sociais mostrando argentinos fazendo gestos nazistas e imitando macacos nas arquibancadas do imponente estádio de Itaquera. Três homens foram presos, sendo que dois realizaram o pagamento de R$ 20 mil de fiança e foram liberados pela polícia.
Um torcedor do Boca Juniors foi flagrado e detido por fazer um gesto Nazista na Neo Química Arena
É o cúmulo do absurdo pic.twitter.com/3jtVNlwXqv— HTE Sports (@HTE__Sports) June 29, 2022
La historia de siempre 🤦🏻♂️🤦🏻♂️
Gestos racistas en Corinthians - Boca#Libertadores pic.twitter.com/keNM9E1dFS— Diario Olé (@DiarioOle) June 29, 2022
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Acontece, porém, que os processos que envolvem o Expediente Disciplinar farão com que a decisão tomada pela entidade máxima do futebol na América do Sul só seja divulgada após a partida de volta, na próxima semana, na Bombonera. A partir da abertura do processo, os clubes têm até sete dias para que seja apresentada sua defesa e, após este passo, os juízes da corte podem estudar o caso para que a decisão seja tomada em até cinco dias.
Na última ocasião, em 25 de junho, a Conmebol puniu o Boca Juniors com multa de 100 mil dólares, aproximadamente R$ 524 mil na cotação atual, e advertiu os argentinos que casos de reincidência poderiam gerar punições como veto total ou parcial da entrada de torcedores argentinos no estádio de La Boca.
No dia 26 de abril, na fase de grupos, a punição ao clube argentino levou quase um mês para ser dada e a multa foi de 30 mil dólares, cerca de R$ 143 mil na cotação atual.